GAL, em parceria com a Lider Interiores, apresenta a ocupação GAL PLURAL. A mostra coletiva reúne uma seleção de mais de 60 trabalhos produzidos entre 2012 – 2021 pelos artistas Alisson Damasceno (MG), Andréa Azzi (MG), Aruan Mattos & Flávia Regaldo (MG), Binho Barreto (MG), Carolina Botura (SP), Clara Moreira (PE), Cristina Marigo (MG), Daniela Paoliello (MG), Erre Erre (SP), Giulia Puntel (MG), Guilherme Cunha (MG), Júlia Baumfeld (MG), Julia Panadés (MG), Maria Palmeiro (RJ), Marina Tasca (SP), Pedro Veneroso (MG), Ricardo Burgarelli (MG), Roberto Bellini (MG) e Rodrigo Borges (MG). A pluralidade é uma das diretrizes da GAL. Artistas com diferentes pesquisa e trajetórias fazem parte do nosso acervo. Obras em mídias variadas como pintura, desenho, gravura, monotipia, fotografia, escultura, vídeo, performace e colagem que alargam nossa visão sobre as infinitas possibilidades da arte.

GAL PLURAL apresenta obras da série DizOrdem, de Alisson Damasceno,concebidas ao longo dos processos de pesquisa em arte e educação vivenciados pelo artista na E. M. Secretário Humberto Almeida, na zona norte de Belo Horizonte. Andréa Azzi mostra suas pinturas de diferentes fases da sua narrativa visual, reflexo do seu processo criativo e da vivência no Brasil após mais de 20 anos morando na Suíça. O duo de artistas, Aruan Mattos e Flávia Regaldo, partem da matéria mineral e da relação histórica da cidade com suas montanhas nas gravuras da edição limitada Ainda Que Dura. Binho Barreto transpõe seus personagens mais conhecidos do grafitti para a tela, trazendo a arte urbana para o ambiente residencial. Expõe ainda pinturas inéditas da sua nova série Abstratas cujas justaposições de fragmentos cromáticos se revelam em sonhos e breves presságios. Universo é o título da obra recente de Carolina Botura onde a artista mergulha em seu mundo particular ao misturar tinta, lápis e pastel para criar a série Mapas do Tesouro. Clara Moreira exibe seu trabalho em lápis de cor no desenho Caranguejo Rei. O Jardim de Minha Mãe é o tema das pinturas de Cristina Marigo, que revisita o jardim materno de sua infância e juventude para criar um jardim interior. As fotografias de Daniela Paoliello mostram sua pesquisa em torno do corpo e da natureza, utilizando-se da autoperformance feita exclusivamente para a câmera para realizar os trabalhos Das Formas de Desenterrar o Céu e Estâncias. As obras de erre erre partem de materialidades, assuntos e densidades diferentes; sejam pinturas ou as colagens da série Tudo Nasceu Suave Coisa Nenhuma que trazem em si a presença de um corpo vivo, aberto e em trânsito. As pinturas de Giulia Puntel, apresentadas na mostra Adoraria Gritar mas Minha Boca está Cheia, a artista propõe uma reflexão sobre os corpos super-expostos, sem identidade, mas atravessados por uma construção fantástica de imagens que se estabelecem e se completam a partir dos encontros e relações. Na série fotográfica Biognosis, Guilherme Cunha registra seu percurso à esmo pela noite do cerrado, revelando a relação homem-natureza. Já no ensaio fotográfico A Montanha Pertence ao Ventre , de Júlia Baumfeld, realizado na Serra da Calçada os corpos se encontram, se fundem e se separam entre a paisagem e a montanha. A poesia e a coleção de restos vegetais encontrados nos Desenhos da Estação são os pontos de partida dos desenhos pintados de Julia Panadés, enquanto Maria Palmeira trabalha a partir de regras geométricas que combinam guilhotinas (linhas inclinadas) e arcos para criar infinitas composições nos Ritmos. All These People Walking Around in a Distance é a última edição de gravuras de Marina Tasca, reprodução de uma pequena série de desenhos em grafite feitos no início da quarentena, quando as conversas sobre distanciamento social se tornaram mais presentes. No díptico Provérbios de Pedro Veneroso, o artista apresenta poesias não lineares que se relacionam com o fluxo das águas e das chuvas. Na obra I am Terrified by this Strange Thing that Sleep in my Head, (panAméricadsueño XVIII), Ricardo Burgarelli faz um estudo proposição a partir da epopéia “PanAmérica” (1967) do artista José Agrippino de Paula (1937 – 2007). Já nos desenhos de Roberto Bellini da série Aparições, o artista se inspira em imagens formadas em seu inconsciente que surgem ao longo do processo criativo. Por fim, Rodrigo Borges segue o caminho da metamorfose e transforma fita adesiva em tecido, revelando novas tramas e formas na série Dobra, Corta, Fita.

Com curadoria de Laura Barbi (GAL) e Núria Uliana, os trabalhos exibidos em GAL PLURAL nos transportam para outras paisagens e contextos, amplificam a relação corpo, homem e natureza e nos lembram que há vários mundos contidos no tempo em que vivemos.

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OBRAS DISPONÍVEIS

Sem título

Renata Laguardia

R$14.500,00

“Heads on my knees” 2

Andrea Azzi

R$7.700,00

Sem título

R$1.800,00

Sem Título

Andrea Gomes

R$4.200,00

Serra

R$1.400,00

Serra

R$1.400,00

Serra

R$1.400,00

Elétrica

R$5.000,00

Serra

R$1.400,00

Carta Ás de Ouros

Juliana de Oliveira

R$900,00

Carta Dama de Paus

Juliana de Oliveira

R$900,00

Carta 5 de Ouros

Juliana de Oliveira

R$900,00