Andrea Azzi
2018
Acrílica sobre tela.
ED 1/1
50 x 40 cm
R$2.500,00
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Andrea Azzi
2018
Acrílica sobre tela.
ED 1/1
50 x 40 cm
Andrea Azzi (1964)
Vive e trabalha em Belo Horizonte.
Artista plástica, formada em Artes Plásticas pela HKB Hochschule der Künste Bern (Universidade de Artes de Berna) em 1991, na Suíça, país onde também, em 2012, realizou o seu mestrado em Estudos de Cultura e Mídia pela HDK Zürcher Hochschule der Künste (Universidade de Artes de Zurique).
Iniciou sua produção artística ao final dos anos 80 produzindo pinturas, objetos e instalações multimídia. Natural de Caratinga (MG), passou as últimas três décadas morando na Suíça e, atualmente, retornou à capital mineira, Belo Horizonte, cidade onde vive desde 2015.
Na década de 90 realizou exposições em Belo Horizonte e no Itaú Cultural em São Paulo, momento que deu início à sua jornada internacional na Suíça. Por lá, participou de exposições coletivas promovidas pela HKB Hochschule der Künste Bern, na Dampfzentrale (1991); na Berner Galerie (1992); no Kunsthaus Centre d’art Pasuart, com o Coletivo Fachklasse, em Biel (1992); na coletiva Master of Arts Exhibiton Group, em Zurique (1992); e Weihnachstausstellung, em Berna (1993).
Em seu retorno ao Brasil, destaca-se a exposição individual “A Linguagem é uma Pele”, ocorrida em 2019, na AM Galeria de Arte, em Belo Horizonte, com curadoria de Manu Grossi. Na ocasião, a mostra exibiu sua intensa produção de pinturas realizadas ao longo de quase cinco anos morando e trabalhando na mata do Bosque do Jambreiro, localizada na região de Nova Lima.
Além de artista plástica, Andréa transita nas diferentes frentes de atuação profissional no contexto dos Mundos das Artes, atua em projetos culturais como produtora cultural e diretora de arte. Em 2019, foi uma das proponentes, como Gerente de Projeto, da exposição individual do artista suíço “Paul Klee – Infinito Instável”, que percorreu as sedes do Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
ABSTRATAS (2018-2019)
A pintura abstrata para Andrea Azzi não é uma escolha e sim uma condição. Ela acredita que esta forma de expressão, assim como o jazz e a música eletrônica, abre espaço para a comunicação da narrativa visual que compõe o seu trabalho. Ao mesmo tempo que as pinturas trazem massas de cor que se encontram aparentemente de maneira suave, outras formam massas de modo gestual e visceral, próprias de sua formação dos anos oitenta.
“Uma vez eu li um texto de uma pintora belga no qual ela dizia que fazia pinturas figurativas com vocabulário abstrato. Eu sou o contrário, faço pinturas abstratas com vocabulário figurativo, mas também acredito que a pintura se utiliza desse vocabulário, ou seja, essa herança de vocabulários de incríveis pintores que criaram várias linguagens, sobretudo no contexto das artes plásticas. E, assim como falar uma língua, eu também me utilizo dos idiomas de diversos outros pintores como os da pop arte ou da pintura abstrata para produzir” – Andrea Azzi.
Ao recordar-se dos seus estudos iniciais na década de noventa, Andrea relembra que Jean-Michel Basquiat (1960-1988) sempre foi uma referência para a sua produção em que tomam lugar nas formas, junto a figuras e palavras, uma tentativa de tratar dos desejos humanos – identificação também encontrada em suas leituras sobre a obra do filósofo francês Gilles Deleuze e, a respeito do papel da mídia no mundo em que vivemos, na obra do sociólogo alemão Niklas Luhmann.
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