Daniela Paoliello
da série Exílio, 2015.
Impressão de jato de tinta sobre papel de algodão.
Moldura em madeira e vidro cristal.
110 x 70cm
ED: 1/5 + 2 PA
R$4.500,00
Daniela Paoliello
da série Exílio, 2015.
Impressão de jato de tinta sobre papel de algodão.
Moldura em madeira e vidro cristal.
110 x 70cm
ED: 1/5 + 2 PA
Daniela Paoliello vem desenvolvendo sua pesquisa em torno das relações entre corpo e natureza, utilizando-se da autoperformance feita exclusivamente para a câmera – fotografia e vídeo – e da produção de uma auto ficção.
É autora dos fotolivros “Exílio” e “Que horas são no paraíso?” e seu trabalho integra a coleção do Museu de Arte do Rio (MAR). Foi contemplada com o XIII e XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia em 2013 e 2022. Também foi premiada como artista destaque do “Salão de Artes Novíssimos 2018”, da Galeria Ibeu (RJ).
Conta com publicações em plataformas como Itaú Cultural, Instituto Moreira Salles, PhMuseum, L’oeil de la photographie, Photodoc/Iandé, Fotografas Latam, Mulheres Luzes, Lat Photo Magazine, OLD, Revista Garupa, Smart View Magazine.
Exílio
Aqui é estabelecida uma relação entre fotografia e autoperformance em que o corpo atua exclusivamente para a câmera. Fotografar sem ver a cena: é uma imagem da ordem do antes (imagem-projeção) e do depois (imagem ao acaso). Não há caça, não há um ver-decisivo. É como um tiro ao contrário. Não é a cámera que vai de encontro ao objeto, mas um corpo que se atira sobre o disparo, corpo-projétil. O corpo torna-se matéria-prima da própria experiência, se deixa afetar praticando a potência de uma autoficção.
Exílio foi desenvolvida, no interior de Minas. Foram dois anos de viagens a campo e mais de quatro mil fotografias para chegar a uma narrativa final de 29 imagens. Desenvolvi também, além das ações com o corpo, um gesto investigativo de coleta que combinava a lentidão do tempo dos processos da natureza, com uma postura ativa de interação com seus elementos. Configurando um jogo entre experiência e invenção, entre se deixar afetar pelo espaço e nele intervir. Em Exílio de uma experiência da ordem do real e de um contato alterante com a exterioridade que emana a ficção.
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