Sem Título

Daniela Paoliello vem desenvolvendo sua pesquisa em torno das relações entre corpo e natureza, utilizando-se da autoperformance feita exclusivamente para a câmera – fotografia e vídeo – e da produção de uma auto ficção.  

Participou de diversas exposições coletivas e individuais e foi contemplada com o XIII Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia. Conta ainda com a publicação dos livros Exílio (2015) e Que horas são no paraíso? (2020)

CANITO (2012)

Canito é um ensaio resultante de um encontro. Da crença de que cada ser se revela apenas pela luz que emana. É descrição poética de uma experiência sensível. Um trabalho que relaciona corpo, vibração, experiência e transe. Um personagem que nasce da fusão de duas subjetividades, da história que teimava se inventar entre nós. A imagem cumpre seu papel, e ocupa o silêncio do momento em que as palavras desaparecem. Fotografei o que não podia dizer. Os momentos em que Canito se dissolvia aos meus olhos e se tornava vibração. Canito não tem limites, ele transborda em sua performance, encarna uma presença em potência total, um ser completo em transcendência.