Henrique Detomi
Sem título da série Pequena Ode ao Vazio
2016
Óleo sobre tela
120cm X 45cm cada / 120 x 225cm (polípitco)
ED 1/1
R$27.600,00
Henrique Detomi
Sem título da série Pequena Ode ao Vazio
2016
Óleo sobre tela
120cm X 45cm cada / 120 x 225cm (polípitco)
ED 1/1
HENRIQUE DETOMI (1988, Belo Horizonte – MG)
Vive e trabalha em São Paulo – SP.
Doutorando em Poéticas Visuais pelo IA Unicamp. Mestre em Poéticas Visuais pela ECA USP (São Paulo, SP), 2020 e Bacharel em Artes Plásticas pela Escola Guignard/ UEMG (Belo Horizonte, MG), 2010.
Henrique Detomi é artista visual, sua pesquisa é voltada para a relação entre humanos e a paisagem. Se atenta para as maneiras que a cultura ocidental tem se posicionado de forma radicalmente dominante com relação ao espaço da terra. Sendo necessário um pensamento sobre as maneiras como nossa cultura vive em conflito com os espaços naturais. Atualmente desenvolve uma série intitulada Minutos Antes do Fim que é composta por pinturas com tinta a óleo sobre diferentes suportes, como madeira e tela, onde a paisagem natural é representada por pinceladas marcantes, empastes de tinta e partes aparentes do suporte. Essas partes possuem formas próximas das próprias montanhas representadas na pintura, mas contrastam com a matéria pictórica. A pintura composta por uma paisagem em que nos faltam partes revela as características de uma humanidade capaz de desmatar, minerar, dominar e destruir as paisagens que habitam.
“Pequena ode ao vazio” (2015 – 2018)
Esta série consiste em várias pinturas à óleo sobre tela onde o artista Henrique Detomi representa a paisagem sempre mantendo uma parte “vazia”, sem pintura, em formatos geométricos. Essa parte “vazia” é realizada com máscaras adesivas que mantêm a superfície de preparo da tela reservada. Essas formas planas, geométricas, destacadas na paisagem natural, tanto poderiam ser muros ou edifícios, porém, como não estão exatamente pintadas, reduzem-
se apenas à forma geométrica em si ou, até mesmo, apenas ao ângulo reto. A geometria é uma criação da cultura que corresponderia à vontade utópica de transformar as imperfeições presentes na natureza, ou na vida comum, para atingir um grau de elevação teórica ou espiritual, conforme nos conta a própria palavra geometria, oriunda da necessidade de medição da terra, de criar limites entre os territórios. Dessa maneira, o espaço da cultura contemporânea ocidentalizada está apresentado apenas por sua síntese conceitual.
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