Carolina Botura abre exposição virtual Na Boca da Mata Ah na Casa Fiat de Cultura (Belo Horizonte – MG)

CASA FIAT DE CULTURA – Foto Leo Lara/Studio Cerri

CASA FIAT DE CULTURA CONVIDA PÚBLICO A SENTIR SUA PROXIMIDADE COM O VERDE NA EXPOSIÇÃO VIRTUAL “NA BOCA DA MATA AH”

Em suas obras, a artista Carolina Botura constrói pontes para um mundo cada vez mais sensível e conectado com a natureza

A mata carrega consigo, à primeira vista, o caos. Ao aproximar-se ou distanciar-se, porém, é possível perceber uma ordem fluida e inteligente que segue em constante transformação. Com sua criação infinita e generosidade em dar e receber, a natureza não é apenas aquilo que nomeamos fora de nós, mas algo que somos. Na exposição virtual “Na boca da mata Ah”, a artista plástica Carolina Botura, selecionada no 4º Programa de Seleção da Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura, propõe uma atmosfera de encantamento, convidando o público a sentir essa conexão universal e reforçando que uma das questões mais importantes a ser considerada, atualmente, é a nossa relação dissociada com o meio ambiente. Um grande portal de sementes, cinco pinturas e uma instalação 3D navegável compõem a experiência, que poderá ser apreciada entre os dias 10 de agosto e 26 de setembro de 2021 no site e nas redes sociais da Casa Fiat de Cultura. A abertura da mostra será marcada por um bate-papo ao vivo com a artista, transmitido online no dia 10 de agosto, às 19h, com retirada gratuita de ingressos pela Sympla. Completam a programação visitas virtuais com mediação ao vivo, vídeo da artista e tour virtual pela exposição.

As reflexões sobre a trama da criação e os movimentos de transformação fazem parte não somente do que aparece na exposição “Na boca da mata Ah”, mas de toda a pesquisa da artista. No processo de criação de suas obras, Carolina Botura busca adentrar a consciência da planta, seguindo um fluxo aberto e permeável. A partir de então, a artista conta que, em uma relação de muita escuta, cada pintura vai revelando de onde vem e como quer ser pintada. “Em algumas, eu atravesso essa primeira expressão mais marcada de pincelada e adiciono camadas, já outras parecem nascer finalizadas, sendo que todas são modificadas pelas demais. A multiplicidade de faturas afirma a diversidade que compõe e assegura a vida do planeta. Sinto que as figuras parecem ser várias plantas em uma, ou uma que são várias, revelando essa fronteira ilusória de que seríamos separados. Não conseguimos identificar muito bem onde termina uma e começa outra. Talvez por isso a semente seja uma peça chave de toda essa mostra, pois nela está contido todo o ciclo de vida, um continuo centro de energia”, observa Botura.

As sensações que as cores e suas misturas provocam são também muito importantes neste processo criativo, que tem o verde como ponto de equilíbrio e como centro do conceito da exposição. “O verde nos faz bem, equilibra a profundidade e frieza do azul e a expansividade e o calor do amarelo. Sempre voltamos revigorados e serenos do encontro com o verde”, reflete Carolina, que tem como um dos eixos de suas investigações a associação de partes e polaridades. De forma intuitiva e resgatando até mesmo as memórias de sua infância, ela prepara sua paleta de verdes, que vai desde os mais profundos aos mais vivos, e suas infinitas variações, com toques de azul celeste e violeta.

A curadora da mostra, Marina Câmara, destaca que para pensar no processo criativo de Botura é preciso superar a noção de gesto criador, e compreendê-lo como um processo de coescuta, de observação sensível ou de retroalimentação. Para a curadora, “não podemos perder de vista que é sempre um processo de, no mínimo, dois sentidos: do que vemos e do que nos olha, ou, melhor ainda, do que sente e do que é sentido”.

A exposição “Na boca da mata Ah” é uma realização da Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, patrocínio da Fiat, do Banco Safra e da Gerdau, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada, do Banco Fidis e do Mart Minas. A mostra tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do Governo de Minas e do Governo Federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil, da Brembo e da Gal Arte e Pesquisa.

Acesse o site e  visite a exposição virtual Na Boca da Mata Ah:

http://www.casafiat.com.br/?p=7939

Sobre a Piccola Galleria

O espaço é destinado a artistas da cena contemporânea e foi criado em 2016, com o intuito de incentivar a produção nacional e internacional. Os artistas são selecionados por uma comissão de especialistas, que, nesta 4ª edição, conta com a historiadora e educadora Janaína Melo, curadora e integrante do Conselho Internacional de Museus (ICOM-BR); o curador e crítico de arte Márcio Sampaio; e o artista e professor Marco Paulo Rolla, da Escola Guignard.

A proposta é apresentar e destacar trabalhos inéditos – pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, fotografias, instalações, performances e/ou videoarte – de artistas locais, brasileiros ou estrangeiros. Além da Carolina Botura, outros cinco artistas foram selecionados na 4ª edição, e as mostras estão sendo exibidas no calendário de 2021 e 2022.

Nas quatro edições, a Piccola Galleria recebeu 424 inscrições, e, entre 2016 e 2020, já apresentou o trabalho de 18 artistas, 248 obras de arte, e recebeu mais de 150 mil visitantes. A sala expositiva é um ambiente dedicado às artes visuais e sua criação marcou os 10 anos da Casa Fiat de Cultura. Situado ao lado do painel “Civilização Mineira”, de Candido Portinari, no hall principal da Casa Fiat de Cultura, o espaço é destinado a exposições de curta duração, mas com toda a visibilidade que a instituição enseja. Local intimista e com grande circulação de público, conta com a chancela da Casa Fiat de Cultura e do Circuito Liberdade, um dos mais importantes corredores culturais do país.

Daniela Paoliello é nova colunista do Itaú Cultural

 

A convite do @itaucultural Daniela Paoliello participa, entre agosto e novembro de 2021 como colunista da seção de fotografia “Inventário”.

Na coluna dois fotógrafos recebem, todo mês, uma palavra diferente e são convidados a transformá-la em imagem e texto.

A palavra do mês de agosto foi “Infinito” e o outro artista/colunista é Bruno Inokawa.

Acesse o site e  saiba e leia a coluna na íntegra:

https://www.itaucultural.org.br/secoes/colunistas/inventario/infinito

Alisson Damasceno participa de Residência Artística no Arrudas Pesquisa em Artes (BELO HORIZONTE – MG)

Alisson Damasceno participa da Residência Artística no Arrudas Pesquisa em Artes.

Entre Julho e Agosto de 2021, participaram da residência Alisson, Desalixo e Will.

A parceria entre JA.CA e Periscópio na criação do ARRUDAS tem como objetivo constituir e fortalecer redes colaborativas de atuação no campo cultural e artístico, a partir de residências temporárias para pesquisas e desenvolvimento de projetos.

Aberto também a atividades como conversas, cursos e oficinas, o espaço oferece múltiplas possibilidades de encontro entre educação e cultura, servindo como território de experimentação e trocas entre artistas, pesquisadores e os diferentes públicos que circulam pelo hipercentro da cidade de Belo Horizonte.

Acesse o instagram e  saiba mais sobre o Arrudas:

https://www.instagram.com/arrudas_pesquisa_em_artes/

Maria Palmeiro participa da Resiliência: Residência Artística na Silo Arte e Latitude Rural

Maria Palmeiro participa da Resiliência: Residência Artística na Silo Arte e Latitude Rural.

A 4ª edição da Resiliência: Residência Artística – Arte e Ciência, que vai até o dia 12 de outubro, reúne 4 cientistas e 5 artistas, entre selecionadas e convidadas para trocas criativas de saberes.

Este ano, participam da residência Adriana Alves, Bruno Mota, Caroline do Vale, Daiana Schröpel, Luana Vitra, Maria Palmeiro, Marina Hirota, Mélia Roger e Pedro Hurpia.

Resiliência: Residência Artística oferece imersão para pesquisa e experimentação artística voltada para artistas e curadores interessados em desenvolver seus trabalhos em ambiente rural e na natureza. A residência promove uma experiência territorial que se diferencia da vida urbana para criação e experimentação artística e, por outro, cria narrativas sobre o universo rural/ambiental da atualidade por meio das Artes.

Maria Palmeiro é artista e doutoranda em artes, e se interessa pela prática artística como produção de conhecimento e autoconhecimento. A artista trabalha com diferentes mídias e materiais, e pesquisa/produz o entrelaçamento entre pensamento, escrita e prática através de objetos, pinturas, performances, narrativas e conferências.

Acesse o site e  saiba mais sobre a Resiliência:

https://silo.org.br/resilience-2021-comecou/

Carolina Botura é indicada ao Prêmio Pipa 2021

Carolina Botura é uma das artistas indicadas ao Prêmio Pipa 2021.

O Prêmio PIPA é uma iniciativa do Instituto PIPA. Foi criado em 2010 para ser o mais relevante prêmio brasileiro de artes visuais. O Prêmio tem como missão divulgar a arte e artistas brasileiros – com no máximo 10 anos de carreira; estimular a produção nacional de arte contemporânea, motivando e apoiando novos artistas brasileiros (não necessariamente jovens); além de servir como uma alternativa de modelo para o terceiro setor.

Acesse o site e  saiba mais sobre os trabalhos de Carolina.

Carolina Botura

Daniella Domingues é indicada ao Prêmio Pipa 2021

Daniella Domingues é uma das artistas indicadas ao Prêmio Pipa 2021.

O Prêmio PIPA é uma iniciativa do Instituto PIPA. Foi criado em 2010 para ser o mais relevante prêmio brasileiro de artes visuais. O Prêmio tem como missão divulgar a arte e artistas brasileiros – com no máximo 10 anos de carreira; estimular a produção nacional de arte contemporânea, motivando e apoiando novos artistas brasileiros (não necessariamente jovens); além de servir como uma alternativa de modelo para o terceiro setor.

Acesse o site e  saiba mais sobre os trabalhos de Daniella.

Daniella Domingues